As notícias que relatam casos em que mães se colocam em situação de extremo perigo para proteger seus filhos são uma forma de analisarmos a qual limite um ser humano pode se colocar quando o que está em jogo é algo prioritário ou vital.
Após a emoção e adrenalina muitas mães, que vivenciaram situações como esta, não conseguem explicar o impulso de entrar em uma jaula no zoológico, se colocar à frente de um revólver ou veículo ou pular nos trilhos de um trem para preservar a vida de quem lhe é mais importante. Dizem que mãe vem com esse dom de doar a si mesma, sem medir o perigo ou risco.
Essas manchetes sempre me chamaram a atenção e utilizo esses atos de coragem para abordar a capacidade de nos envolvermos e nos doarmos verdadeiramente para uma meta ou propósito.
É comum observarmos pessoas entusiasmadas ou apaixonadas por seus projetos, criações e conquistas se referirem a estas com expressões maternais: “ Este livro é como um filho” Me dedico à este projeto como se fosse um filho meu” e etc.
No entanto boa parte das pessoas se depara continuamente com o dilema de tempo e produtividade e frases como estas, que são constantemente repetidas nos mostram como é fácil se colocar como refém da agenda ou da rotina, ao invés de assumir uma nova postura:
A ideia que não fazemos algo que em tese é muito importante para nós, ou que seria uma grande satisfação devido à falta de tempo e agenda apertada é na verdade um indicador para analisarmos o que tem sido prioridade para nós mesmos.
Assim como a mãe que não mede esforços para salvar o filho de uma situação de perigo, nossos sonhos e objetivos deveriam receber também esse status de prioridade para nós, e deste modo nos posicionarmos com clareza diante da diversidade de pequenas e irrelevantes coisas as quais nos dedicamos todos os dias.
Falta de tempo ou correria são os novos nomes para desculpa, procrastinação e auto sabotagem, haja vista que se algo é realmente importante, dedicamos nossa energia para realizar ou desenvolver.
A frase popular que afirma que “tempo é dinheiro”, pode ser adaptada e atualizada para “prioridade é dinheiro”.
Neste sentido o ponto de partida é reconhecer de fato se o que almejamos não é da “boca para fora”, e por isso adiamos e justificamos ciclicamente, deixando de assumir a responsabilidade por nossas escolhas e ações.
A pergunta crucial: “Falta tempo ou falta prioridade? “, pode definir se estamos vivendo de desculpas ou de iniciativa e acabativa.
Para facilitar o processo de melhoria e otimização da rotina para que esta seja construída com clareza de propósitos, reuni aqui algumas dicas para você reconhecer e estabelecer prioridades.
O tempo e o vento estarão sempre a favor daqueles que sabem para onde querem ir e como desejam chegar.
E para você, tem faltado tempo ou prioridade?
Como está a sua agenda para hoje?
Daiane Machado
Coach e Consultora Empresarial
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